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O Chateau de Angers é mais uma fortaleza, do que propriamente um palácio. Sua marca registrada são as imensas torres circulares, construídas com pedras pretas e brancas, que lhes dão uma certa aparência de bolo de camadas.

Historicamente, este local, por suas características geográficas, já se mostrava ideal para este tipo de fortificação, pois ali o terreno sofre uma queda brusca, em direção ao rio Maine, e qualquer fortaleza que fosse construída naquela posição, poderia facilmente controlar toda a área.

Visitamos o castelo no segundo dia de um passeio que fizemos pelo Vale do Loire, após visitarmos na véspera, Chambord e Chenonceau, e após uma noite bem dormida no hotel Ibis de Angers, situado a poucos metros do castelo.

Conta a história que, com o fim das guerras franco inglesas, por volta de 1200, o local passou ao domínio dos senhores feudais, considerados os reis da França. Na época, as lutas pelo poder entre eles eram freqüentes, e Angers, devido a sua posição estratégica, logo tornou-se um ponto disputado de poder pela região oeste do país. Com a morte prematura do rei Louis VIII, alguns destes senhores feudais começaram a sonhar com a coroa, especialmente o conde Pierre de Dreux, que contava com a ajuda da Inglaterra

Para se prevenir, Blanche de Castille, a regente real, determinou a construção de uma grande fortaleza naquele local, como forma da controlar toda a região contra possíveis ataques. A obra durou dez anos, e foi concluída em 1240. Mais de um quarto da cidade de Angers foi posta abaixo, para que a obra fosse concluída.

As torres pretas e brancas do castelo tem trinta metros de altura, e foram construídas em três níveis, tendo dois pontos de acesso interno, janelas para arqueiros, e outros detalhes construtivos que deram ao castelo a fama de verdadeira obra prima militar. Graças a esta construção, Angers em pouco tempo já tinha deixado de ser uma vila para se transformar em cidadela fortificada.

Ao lado, uma foto em frente às torres do castelo, mostrando também os gramados coloridos, sempre bem tratados, que fazem um contraste com as torres preto e branco do castelo. As cores do gramado variam em função da época do ano, pois os jardineiros usam sempre flores da estação para seus arranjos, o que faz com que as cores mudem ao longo do ano.

 

Em 1246, quando a situação ficou mais calma, o rei Luiz IX - mais tarde proclamado São Luiz - entregou a região, inclusive o castelo, para seu irmão Charles.

Durante a guerra dos cem anos, com a Inglaterra, o chateau foi modernizado e ampliado, sendo deste período a parte mais famosa do castelo, sua igreja, concluída em 1407. No interior de suas muralhas, seriam construídas também, uma luxuosa residência real, com jardins, galerias e diversos pavilhões.

Ao lado, uma imagem dos verdes gramados de Angers.

 

Um inventário realizado em 1472 já informava que o castelo dispunha de 54 peças, construídas ao longo de diferentes períodos. Muito mais tarde, depois da primeira guerra mundial, o castelo passou para o controle da Administration de Monuments Historiques, que se encarregou de restaurá-lo, e deixá-lo como novo.

Uma visita hoje ao castelo mostra um conjunto de prédios, jardins, capela e galerias perfeitamente conservados. Um dos destaque do castelo é sua famosa série de tapeçarias encomendadas por Louis d’Anjou em 1374, em exibição permanente na grande galeria do apocalipse. A cidade de Angers fica a 294 km a sudoeste de Paris, pouco mais de duas horas de carro seguindo pela auto-estrada A11.

Mais detalhes no site oficial: Château d'Angers