Inicio
Akershus
Amboise
Angers
Arundel
Audley End
Azay le Rideau
Bamburgh
Beaumaris
Blackness
Blenheim
Blois
Bodiam
Budavari
Caernarfon
Caerphilly
Cardiff
Carlisle
Chambord
Charlottenburg
Chantilly
Chenonceau
Chepstow
Cliffords
Conciergerie
Conwy
Criccieth
Doune
Dover
Edinburgh
Ewloe
Fontainebleau
Frederiksborg
Glamis
Hampt Court
Harlech
Hatfield
Heidelberg
Hever
Hohenschwagau
Langeais
Leeds
Linlithgow
London Tower
Neuschwanstein
Newcastle
Norwich
Nottingham
Nymphenburg
Pena
Penshurst
Pierrefonds
Prazsky
São Jorge
Schonbrunn
Scone
Southsea
Stirling
Tonbridge
Urquhart
Versalhes
Villandry
Vincennes
Warwick
Wilanow
Windsor

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Penshurst não é um castelo, e sim uma casa de família, mas... que casa. Esta rica mansão já foi a residência de reis e outros membros da nobreza inglesa, e é um exemplo típico da arquitetura britânica do século XIV. Sua construção foi iniciada no ano de 1341, por Sir John Pulteney, que para isso precisou conseguir um empréstimo com o rei Edward III. 

   

O estilo é típico da época medieval, com duas alas unidas por um salão central, o Great Hall, com seu teto de vinte metros de altura, o que faz dele o coração e destaque da mansão. Entre seus diversos proprietários esteve o Duque de Bedford, um dos filhos do rei Henrique IV, que ampliou a construção existente, mandando construir novos salões e colocar adornos e seu brasão nas paredes. O casarão também foi testemunha de dias negros, pois em 1519 seu proprietário, o duque de Buckingham era visto como uma ameaça pelo rei Henrique VIII, que ainda não tinha um herdeiro.

 

Desconfiando que o duque conspirasse para tomar o trono, o rei providenciou para que o proprietário da mansão fosse decapitado e ali se instalou, enquanto cortejava Ana Bolena no vizinho Hever Castle (ver página sobre Hever). Mais tarde Penshurst seria devolvida aos descendentes de Buckingham, e a mansão permaneceu nos últimos 450 anos, como residência da família. 

Além da mansão propriamente dita, com seus salões, móveis antigos, armaduras medievais, quadros tapeçarias, prataria, porcelanas e outros tesouros, há também um museu de brinquedos, um restaurante e uma lojinha de souvenires. Não deixe também de passear pelos elaborados jardins que rodeiam a mansão, e de colher uma maçã nas macieiras de Penshurst. A que colhemos estava meio verde, para falar a verdade, e não deu para comer, mas mesmo assim levamos, afinal de contas, não é todo dia que se encontra uma maçã de sangue azul.

 

Penshurst fica apenas a quatro quilômetros de distância do castelo de Hever (veja link ao lado), e chega-se lá seguindo por uma estrada estreita e repleta de curvas, atravessando paisagens campestres do interior inglês, onde os gramados verdes são uma constante. Visitando um castelo, não deixe de visitar também o outro, pois são muito próximos. 

Chegamos a Penshurst de carro, num dia em que visitamos diversos castelos no sul da Inglaterra. Mas o lugar também pode ser acessado por trens diários partindo de Londres até a estação de Tonbridge, pegando depois um táxi até o castelo.