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Nymphenburg é, junto do Residenz, um dos principais palácios da cidade de Munique. Este palácio servia como residência de verão dos reis da Bavária. Sua inauguração data do ano de 1664, por ordem de Ferdinand Maria e sua esposa Henriette Adelaide de Savoy. O estilo foi inspirado nos modelos existentes na corte francesa e o resultado foi tão bom que no século XVIII sua fama já era grande, a ponto de ser considerado como uma das mais belas obras arquitetônicas da Europa.

 

O projeto do novo palácio é de autoria do italiano Agostino Barelli. Quinze anos depois, a obra já estava praticamente concluída. Esta primeira parte constava do prédio central, em estilo cúbico, a igreja, e um conjunto de prédios menores, destinados aos serviçais. O palácio, no entanto, continuou a crescer. Como era de hábito na época, cada novo governante acrescentava algo mais à obra, de acordo com seu gosto pessoal e a disponibilidade orçamentária.

Assim, quando Max Emanuel assumiu o poder, em 1679, determinou que fossem construídos dois grandes anexos, posicionados de cada lado do prédio cúbico central, e alinhados na direção norte-sul. A obra começou apenas em 1701, e em alguns anos os dois anexos já estavam ligados ao prédio central através de grandes galerias. Por sua vez, ele também encarregou o célebre arquiteto francês Le Nôtre de criar novos jardins para o palácio, de forma a harmonizar os prédios com as novas dimensões que o conjunto havia adquirido.

Conhecedor de outros países da Europa em suas diversas viagens, Max Emanuel teve oportunidade de ver diversos estilos arquitetônicos, e conhecer alguns dos melhores arquitetos e decoradores da Europa. Ao voltar para Munique, em 1715, veio acompanhado de grandes nomes, e com idéias adicionais para aumentar e embelezar ainda mais o palácio. Como conseqüência, o pavilhão central de Nymphenburg foi totalmente reformulado, de forma a tornar-se o ponto focal do conjunto. As dependências reais receberam nova decoração e todo o conjunto de prédios sofreu grandes modificações de estilo. Foram também adicionados novos halls, corredores, cozinhas e uma capela no interior do palácio. Abaixo, foto de uma das carruagens reais em exposição em Nymphenburgh.

O projeto, idealizado no sentido de formar o que seria uma pequena cidade em torno de Nymphenburg, previa ainda a construção de um teatro, convento, monastério, nova igreja e uma Orangerie. No período entre 1726 e 1746, quando Maximilian III Joseph estava à frente do governo da Bavária, novas modificações foram introduzidas no Grande Salão de Nymphenburg, fazendo com que o mesmo adquirisse o luxo e opulência que ainda hoje podem ser vistos. Datam também desta fase a decoração com elementos em estilo rococó e pintura com afrescos do teto do palácio.

A partir de 1777, graças a Karl Theodor, que esteve à frente do governo da Bavária e do Palatinato, as galerias do palácio foram aumentadas de forma a dar espaço para a criação de novos aposentos. Também foi ele, quem, em 1792, decidiu abrir toda área de Nymphenburg à visitação publica. No início do século 19, quando a Bavária tornou-se um reino autônomo, Nymphenburg teve sua importância muito aumentada, pois agora adquiria status de palácio real. 

O primeiro rei da Bavária, Maximilian I Joseph, que governou entre 1806 e 1825, determinou outras alterações no palácio, sendo que os jardins foram modificados, passando do estilo francês para inglês. 

Hoje, quem visita o palácio, encontra diversos aposentos luxuosamente decorados, com mobílias, pinturas e objetos de arte diversos. Mas o trecho que costuma fazer mais sucesso entre os turistas é o Museu de Carruagens, localizado numa ala lateral do palácio. Lá estão dezenas de modelos diferentes, alguns até mesmo folheados a ouro (foto acima), e utilizados em ocasiões especiais.